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Tratamento inclusivo: como interagir com pessoas LGBTQIAP+ de forma adequada

Em pleno 2023, infelizmente, ainda vemos casos de marginalização de pessoas LGBTQIAP+ em diversos âmbitos sociais. É inegável que pessoas dessa comunidade sofrem discriminação em relação a outros grupos da sociedade. Esse tratamento discriminatório pode ocorrer de muitas maneiras, inclusive no atendimento por parte de empresas, estabelecimentos comerciais e serviços de saúde.

Isso acontece com frequência porque a cultura desses locais ainda está baseada em um padrão heterocisnormativo. E isso invalida a identidade ou a orientação sexual desses indivíduos. É preciso lembrar que a comunidade LGBTQIAP+ é formada por lésbicas, gays, bissexuais, trans, queers, intersexo/intergênero, panssexuais, agênero e assexuais, ou seja, pessoas com características distintas que devem ser tratadas como desejam: com respeito.

Ao iniciar uma conversa com pessoas dessa comunidade, é de suma importância ter a sensibilidade de perguntar o nome ou nome social e, ainda, questionar quais os seus pronomes e como gostaria de ser chamado, para que seja alocado na ala de gênero correspondente. Lembrando que tais perguntas devem ser feitas de forma aberta e gentil, sem gerar nenhum tipo de constrangimento.

O tratamento inclusivo para pessoas LGBTQIAP+ é uma série de medidas que deve ser exercitada com empatia, respeito, aprendizado e acolhimento. Na prática, isso não significa apenas cuidar com as palavras e sim não tolerar, em hipótese alguma, a LGBTfobia.

 

Conheça alguns termos que não devem ser mais utilizados:

-Homossexualismo: o sufixo “-ismo” trata as orientações homoafetivas como doença. A palavra correta é: homossexualidade, com o sufixo que expressa “estado”;

-Opção sexual: não se escolhe, simplesmente se é. O termo adequado, nesse caso, é orientação sexual;

-Ideologia de gênero: rótulo usado para invisibilizar conhecimentos sociológicos, antropológicos, biológicos, psicológicos e científicos sobre pessoas LGBTQIAP+. Deve ser extinguido do vocabulário, pois nem sequer existe no dicionário.

 

Assim, vale salientar mais uma vez, o quanto é necessário ampliar o acesso a ações e serviços de qualidade para toda comunidade LGBTQIAP+, acabando com a discriminação, preconceito e exclusão, também nos serviços de saúde.