Conheça doenças que surgem no DNA e podem afetar o seu sorriso
A saúde bucal não é apenas influenciada por questões comportamentais, como a higienização adequada dos dentes, mas também pela genética. Os fatores genéticos desempenham um papel importante no desenvolvimento dos dentes e da gengiva, assim como na predisposição de doenças periodontais e nas respostas do corpo humano a certos tratamentos e medicamentos.
Algumas condições genéticas que interferem na saúde bucal podem ser identificadas antes mesmo do nascimento dos dentes, como os lábios leporinos. Essa malformação congênita, que afeta o desenvolvimento do lábio e do paladar, pode ser diagnosticada em exames de pré-natal ou logo que o bebê nasce.
Outra condição que pode ser diagnosticada nos primeiros anos de vida é a amelogênese imperfeita. Essa anomalia é causada por mutações genéticas hereditárias e afeta o desenvolvimento do esmalte dental, ou seja, a camada protetora dos dentes. A falta dessa proteção deixa a boca mais sensível a problemas como cáries, aumento da sensibilidade e perda de dentes.
Como o corpo humano é um ecossistema complexo e interligado, algumas condições genéticas podem afetar mais de uma área. A displasia ectodérmica, por exemplo, é uma doença rara que acomete o desenvolvimento dos tecidos ectotérmicos. Sendo assim, essa condição afeta o desenvolvimento dos dentes, das unhas e dos cabelos.
O câncer de boca também é uma doença que em alguns casos pode ter predisposição genética. No entanto, esse é um fator de risco, assim como o excesso de álcool, infecções virais, como o HPV, e uma dieta pobre em nutrientes. Se diagnosticado logo no início, o câncer de boca tem altas chances de recuperação.
As condições genéticas que interferem na saúde bucal não possuem cura, mas sim tratamentos e cuidados adequados. No caso da displasia ectodérmica e da amelogênese imperfeita, por exemplo, os profissionais podem optar por implantes dentários ou próteses para substituir os dentes afetados pela doença. Em situações de lábios leporinos e câncer de boca, o tratamento pode envolver intervenções cirúrgicas.
Em resumo, a saúde bucal é multifatorial. As questões genéticas desempenham o seu papel no desenvolvimento da nossa arcada dentária, porém uma boca saudável não é fruto apenas de uma genética favorável. Hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, a higienização adequada dos dentes e gengivas e visitas regulares ao dentista são cuidados necessários na prevenção e no tratamento de doenças bucais, sejam elas genéticas ou não.
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